Um grupo com aproximadamente 200 pessoas saiu de Piracicaba (SP) rumo à Praça da Sé, em São Paulo, na tarde desta quinta-feira (31), onde será realizado um ato a favor da presidente Dilma Rousseff (PT) e "contra o golpe". Parte dos manifestantes se reuniu desde às 11h30 na praça do Terminal Central de Integração (TCI) e realizou uma panfletagem no local. O grupo deixou a cidade por volta das 13h30 em quatro ônibus.
O coordenador do movimento "Piracicaba contra o golpe", Arary Galvão, disse que a concentração na praça do TCI não foi um ato, mas sim uma panfletagem antes da saída para São Paulo. "Quem chegasse mais cedo ajudaria na panfletagem, mas muita gente ia direto para os ônibus, porque trabalha.", afirmou.
Das 11h30 às 13h, participantes do movimento falaram ao microfone palavras de ordem, como "não vai ter golpe", criticaram o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, a direita e o PSDB. Segundo Galvão, a manifestação em São Paulo será contra o golpe e a favor da democracia.
"O ato desta quinta-feira é mais um que visa mostrar que a classe trabalhadora está se posicionando contra o golpe e a favor da democracia. Nem todos aqui são a favor da Dilma, mas ela foi eleita democraticamente e é isso que nós defendemos", explicou.
"Estou aqui para dar um apoio, porque eu acredito que é preciso pensar na coletividade, no bem de todos", disse o artista plástico e produtor cultural Tony Azevedo. De acordo com o dirigente regional do PT em Piracicaba, Ronaldo Almeida, a panfletagem reuniu 50 pessoas.
Entidades
O movimento "Piracicaba contra o golpe" acompanha o calendário da "Frente Brasil Popular" e tem apoio de diversas entidades sindicais, empresas e partidos políticos. Entre eles: Religiosos da Matriz Africana, Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região (Sindban), Associação dos Aposentados Eclética de Piracicaba e Levante Popular da Juventude.